Fevereiro foi um mês bastante intenso na Venezuela.
2 presidentes:
– Maduro, atual líder da máquina estatal, sob reeleição não-reconhecida pela oposição e por mais outros países, mas que segue com apoio da maioria dos militares;
– Guaidó, que se declarou presidente inteirino, ainda governando simbolicamente, buscando e obtendo apoio de outros países, dentre eles Brasil, Colômbia (que já teve suas relações comerciais cortadas por Maduro) e EUA.
Muitos são os interesses políticos de todos os envolvidos e, infelizmente, muitas são as penalizações ao povo, que segue vivenciando conflitos, além da fome e da pobreza que já tem sido realidade…
O clima na Venezuela e nas fronteiras continua quente, considerando que Maduro fechou a fronteira com a Colômbia e com o Brasil (Roraima), impedindo as ajudas humanitárias no Dia D, 23/02/2019, sob argumentos de existir uma politização, principalmente dos EUA, a fim de infiltrar no país e, também por alegar que “ajudas humanitárias” são válidas apenas quando partem de organizações neutras, como a Cruz Vermelha, ONU, dentre outras, que ajudam com o fim específico de apenas ajudar.
Lembremo-nos que Venezuela é um dos principais países produtores do Ouro Negro, o petróleo… o circo está mais do que armado e parece longe do fim. Em busca de poder, o povo segue padecendo.