A série “Pessoas que inspiram” continua…

A série Pessoas que inspiram continua…

A primeira fase dos episódios foi encerrada, mas ainda há muitas outras histórias para serem contadas. Portanto, aguardem!!!

Vem muita coisa boa ainda!

Por agora, você que ainda não conhece a série, acompanhe aqui no Blog, no menu Séries.

Ao todo, já foram lançadas 7 histórias!

 

Ah! Tem série nova chegando também!

Ana Paula Rasaboni: “porque arriscar faz bem!”

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Da série Pessoas que inspiram…

Nascida na pequena Borrazópolis, Paraná, cidade de 8.000 habitantes, em 19/02/1991, filha de pais separados, Ana Paula Rasaboni foi criada por 3 mulheres: 2 deficientes e 1 idosa: “Eu tive uma base familiar que foi muito importante para minha formação. Fui criada por 3 mulheres, sendo 2 deficientes e 1 idosa. Para mim, elas são referência de superação e dedicação. Eu não me permito lamentar de qualquer coisa… eu não me permito dizer que não posso, porque eu vi que é possível sim. O negócio é o preço. Quase ninguém quer pagar o preço! E é caro, viu! [risos]”. Além dessas 3 mulheres, Ana Paula, que afirma não ser religiosa, mas uma mulher de fé, declara: “Minha inspiração, além delas, é ser generosa como Jesus, amar como Jesus, cuidar como Jesus cuidou e respeitar a todos. […] Se você parar para pensar em Jesus (e não na sua igreja), você verá que Jesus era/é um cara legal. Dele não emanava julgamento, somente perdão e amor. Já parou pra pensar se quem se diz religioso seguisse o exemplo de Jesus? Já parou pra pensar nisso? Isso é muito sério.”.

Ana Paula conta que sempre foi muito incentivada a estudar e a correr atrás de seus sonhos. Com seus 18 anos, vivenciando a fase das indecisões, bastante característica dos jovens nessa fase, Ana precisou escolher entre uma bolsa de estudos em Publicidade e Propaganda, assumir a vaga em Tecnologia do Meio Ambiente na Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde passou em 5º lugar, e a vaga no curso de Licenciatura em Letras na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Cursos bastante distintos, como podem perceber.

Foi quando, após optar por Letras, Rasaboni mudou-se para Londrina, onde concluiu sua formação acadêmica. Ainda, após concluir a universidade, ela resolveu fazer um novo curso em uma outra área, tornando-se corretora de imóveis, área que ela se diz apaixonada, já que concilia a comunicação e as vendas.

Atualmente, Ana Paula trabalha como corretora de imóveis com a prospecção de clientes para captação de imóveis e mediação das negociações que surgem através da divulgação que ela mesma faz e/ou por indicação de outros clientes.

Apaixonada por gente e por lugares, Ana Paula Rasaboni é uma mulher comunicativa, sociável e aventureira: “Eu sou apaixonada por gente e amo conhecer lugares. Mas as pessoas, ah! As pessoas! Gosto de ouvir os mais diversos pontos de vista e penso: ‘Caramba! Quantos pensamentos diferentes do meu! Uns eu abomino, outros discordo, alguns eu ignoro, mas todos, absolutamente todos me ensinam. Minha paixão por pessoas começou quando eu percebi que era melhor aprender com os erros do outros do que errando eu mesma. A sabedoria ao agir, falar e pensar me previnem de muitas situações desagradáveis. Acredito que isso faz eu ampliar o significado de empatia, faz eu querer ser mais justa mesmo quando eu não posso me favorecer. […] Quando a gente conhece as pessoas, conversa com elas, as escuta, a gente percebe que tem muito do outro na gente e que existe outros além da gente”.

Ela conta que uma das grandes barreiras que enfrentou foi quanto à autoestima: “Eu tive todos os apelidos de magra do mundo, não praticava bem nenhum esporte e já fui eleita a mais feia da sala, talvez por não seguir o padrão pregado pela sociedade. A minha inteligência e bom humor me livraram de toda e qualquer desistência e/ou depressão. Ah! E claro, minha fé em Deus!” – conta Ana Paula.

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Como mencionado anteriormente, Rasaboni ama estar envolvida com pessoas e suas respectivas histórias de vida. Diante disso, ela se dispôs a participar de um projeto social com idosos em um salão cedido por um centro espírita, onde tenta levar a alegria a eles através de várias atividades recreativas todas às terças-feiras.

Veja aqui uma das atividades no asilo

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Inclusive, recentemente, Ana esteve na Colômbia por 50 dias para um trabalho voluntário em um asilo com mais de 200 pessoas com as mais variadas debilidades. Ela conta ter sido uma experiência inesquecível e de muito aprendizado, tanto pelo convívio com os idosos, quanto pela aprendizagem de uma nova língua e, também, quanto pelo “aperto” financeiro que vivenciou.

Rasaboni, que veio de cidade pequena, “menina” bem do interior, foi aos poucos procurando novos horizontes. Primeiro, Londrina, onde fez uma faculdade, e, hoje, vive na Bahia: “Tudo há um preço a ser pago! […] Eu, por exemplo, mudei-me para a Bahia com 2 malas, nada mais. Sem amigos, sem casa, sem emprego. Eu e 2 malas. Não precisei, mas vim disposta a trabalhar em mercado, hotel, bares. Esse tipo de disposição poucos tem. […] Já trabalhei com recriação infantil, vendi bolo na faculdade, trabalhei de garçonete… Por várias vezes dividi a marmita em 2 ou 3 refeições, deixei de comer pizza e tomar sorvete, porque não tinha dinheiro. Mas eu faria tudo novamente, porque foram fases que me trouxeram muito mais do que aparentava ter sido tirado. É preciso disposição e coragem para isso… Que tal comer miojo por 3 dias? Trabalhar das 8 às 3 da manhã do outro dia? Concordo que é “pesado’, mas sei lá! Faço de tudo para ficar melhor ou mais feliz do que a situação que me encontro, se esta me incomoda, é claro! Vale a pena! Mas há um preço e muitas vezes não tem como prever qual será. As pessoas querem o previsível… Não querem surpresas, não querem passar por um momento ruim, diferente…. se acostumam com o ruim que estão vivendo e reclamar dele está ótimo, porque dá para comprar, por exemplo, o perfume caro ou a roupa de marca que tanto querem”, expõe Ana.

Ana Paula gosta de lembrar um pensamento de Bukowski, um escritor (até tatuou tal frase!): “Eu escolhi fazer as coisas, não foram elas que me escolheram.”. Para ela, essa frase diz exatamente quem ela se define: “Sempre, desde criança, fiz o que “quis” e paguei todos os preços” – afirma Ana. Mas como para tudo há um preço, como ela mesmo citou, e por ser uma menina de fé, ela tem para quem pedir socorro: “No meu desespero, eu clamei e Deus ouviu a minha voz”, declara.

Arriscar, sorrir e ajudar o próximo são ações que movem Ana Paula Rasaboni. Para alguns, pode ser loucura, mas ela tem tentado rumos diferentes, adquirido novos conhecimentos e se relacionado com muitas pessoas: “Muitos dizem que inspiro pela minha alegria, em estar sempre disposta a ajudar e por ser corajosa. Eu compreendo que posso inspirar literalmente porque costumo impulsionar as pessoas que comigo convivem. Me orgulho de lembrar de um colega, que comigo trabalhava em um escritório de advocacia. Ele era ex-porteiro e estava tendo sua primeira oportunidade em um escritório. Devido a falta de prática e até por não acreditar em si próprio, ele era um tanto lento. Até que um dia, o puxei em um cantinho, e dei-lhe um puxão de orelha, um “sacode”. Disse a ele assim: ‘ou você se dedica e decide que é isso que você quer, a ponto de mudar de vida, prosperar e usar aquilo que você estudou, ou você vai voltar para portaria do prédio!’. Importante: Nada contra a quem é porteiro, mas ele não gostava dessa profissão e estava tendo uma nova oportunidade… porém estava a deixando escapar por não acordar. Sei que fui um tanto dura, mas penso que tenha sido necessário e, a partir daquele dia, ele mudou totalmente. Hoje, ele é gerente desse escritório, com mais de 40 colaboradores, e isso me enche de orgulho! É notável a reviravolta”, conta Ana.

A vida de Ana não foi só flores. Ela passou por alguns problemas em seus relacionamentos familiares e amorosos, até com denúncia à polícia de um ex-namorado, além das dificuldades financeiras. Mas em todo tempo, ela manteve-se firme, em busca de seus sonhos, buscando amadurecer e crescer. Ela continua tentando. Feliz. Seguindo…

Ana é a dita louca. É mulher aventureira e de fé e está sempre prezando pelo bem do seu próximo. Da mesma forma que para alguns isso assusta, ela inspira.

Ana, que sua loucura e bom coração continuem invadindo o mundo!

E aí? Quem te inspira?

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Para contatar a Ana Paula Rasaboni, envie um e-mail para: razzaboni@hotmail.com.

Humanos e Jesus ♥

“Humanos!

Humanos que se amam, humanos que se matam
Humanos que ajuntam, humanos que espalham
Humanos que vendem, humanos que compram
Humanos que pedem, humanos que roubam

Humanos que em amor gostam muito de falar
Mas nunca fazem nada pra o demonstrar
Humanos que pedem a paz em toda a terra
E buscam por armas e tanques de guerra

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz?

Humanos que só falam e fazem muito pouco
Humanos que só julgam e se enxergam pouco
Humanos que em Deus gostam muito de falar
Mas não o conhecem nem o querem aceitar

Humanos que da vida pensam saber tudo
Mas se esquecem de que são pó como todo mundo
Humanos que Deus sabe sempre vão errar
Mas sempre vai estender a mão àquele que o chamar

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz?

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz?

É! Humanos!

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz?

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz?

Humanos!”

(Oficina G3)

 

Hoje, meu convite à reflexão, em especial, são aos cristãos.

Como cristã, sinto-me, muitas vezes, assustada com as barbáries que muitos “cristãos” tem propagado pelo mundo, o que ao meu ver vão na contramão do que é ensinado na Bíblia e representado na figura de Jesus Cristo, nosso mestre.

Não estou julgando. Apenas quero que você que é cristão reflita comigo sobre o que fala, o que defende, o que quer….

Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.

Tiago 1:19

Cara…

Jesus, pelo o que o conheço, é:

  • a representação do amor às pessoas (todas, sem exceção)…

O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei.

João 15:12

 

  • exemplo de humildade e de servidão (até os pés dos outros Ele lavou!):

O maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.

Lucas 22:26–27.

  • a mansidão e de domínio próprio em pessoa (nunca defendeu a violência, a vingança ou “o olho por olho, dente por dente”):

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

Mateus 5:5

Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’.
Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.Mateus 5:38-39

  • foi humano como nós, portanto vivenciou dores, dificuldades e “pisadas” de outros como qualquer pessoa.

Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni? ” que significa: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”.

Mateus 27:46

Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.
Mateus 5:43-44
  • viveu com os excluídos da sociedade (leia Lucas 7, por exemplo).

Enfim…

Poderia ficar aqui horas escrevendo sobre o Cara que é o Cara!

Você que é cristão realmente, sabe de quem estou falando. Portanto, lanço a você uma reflexão: Nos aproximamos desse Cristo? Estamos buscando viver como Ele?

O número de cristãos crescendo, mas os problemas aumentando. Esta conta não bate! Estamos fazendo a diferença realmente?

Convido-os a fazerem comigo alguns exercícios de autoanálise:

  1. Analise suas redes sociais: suas postagens, seus comentários nos debates calorosos, suas ideias… Por mais que apenas mídias, o que você coloca ali diz muito sobre você e sobre o Cristo que você serve.
  2. Analise suas atitudes na escola, no trabalho, na sua família. Se assemelham ao Cristo da Bíblia?
  3. Já foi alguma vez chamado de preconceituoso, individualista, nazista, facista, aquele que só fala porcaria ou qualquer outra coisa do tipo? Se sim, repense. Jesus não era nada disso.

 

Enfim…

Tudo isso condiz com os posicionamentos de Cristo? Ou apenas com seus interesses? Dica: Não selecione aquilo que convém. O evangelho deve ser prática e nosso espelho deve ser Cristo, o único Salvador!

Reflita e pratique e, por favor, não se doa! Sejamos maduros para aprender e praticar dia-a-dia.

Obs.: A música que coloquei, ao meu ver, tem refletido muito sobre a posição de nós cristãos que temos sido um tanto arbitrários.

 

 

Marcio Coyote: a Associação Refúgio

Da Série pessoas que Inspiram…

Nascido em 30 de setembro de 1976, em Maringá, Marcio, conhecido como Coyote, é pastor da Igreja Presbiteriana Refúgio, do Jardim Ana Rosa, em Cambé, Paraná, e, também, empreendedor social – como ele mesmo afirma – especificamente, com o desenvolvimento da Associação Refúgio: “Falo que sou Empreendedor Social e este conceito pode ser interpretado de variadas formas, mas, no geral, refere-se aos empreendedores comprometidos com uma causa comunitária. No meu caso, em específico, acredito que se hoje houver um trabalho com crianças e adolescentes focando na garantia de seus direitos, como esporte, educação, lazer e cultura, podemos juntos fazer um mundo melhor. Também sou pastor, ou seja além de trabalhar com o social, trabalho também com o espiritual… Acredito que Deus em sua sabedoria utiliza seres humanos comuns para fazer a vontade dEle. Para isso, basta se colocar a disposição e o mais Ele fará!”.

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Diante de tal ideia, foi quando Marcio começou, junto aos seus parceiros, a desenvolver a Associação Refúgio, há 18 anos atrás, projeto este voltado especificamente para crianças e adolescentes da região de Cambé: “Aqui na ONG buscamos oferecer um espaço para a criança ser criança e brincar”, afirma Coyote. Ele ainda enaltece o trabalho em grupo, essencial para que isso tudo aconteça: “é fundamental uma equipe que trabalha e sonha junto com a transformação da realidade, além, de é claro, a oração, ferramenta especial e essencial!”.

Veja aqui um vídeo de um dos trabalhos realizados no projeto.

No projeto, são disponibilizadas aulas relacionadas às artes e esportes, como aulas de capoeira, jiu-jitsu, música, balé, street dance, circo e taekwondo. Aproximadamente, são 260 crianças atendidas.

Neste ano, a Associação Refúgio foi um dos selecionados para o Criança Esperança da Rede Globo de Televisão (clique aqui e assista a reportagem do Paraná TV sobre a seleção.). Segundo Coyote, “a cada dia há uma história que aquece nosso coração… Seja o reconhecimento da Unesco com a Rede Globo com o Criança Esperança, seja o dia que ganhamos nosso espaço, ou, até mesmo, quando realizamos os Festivais onde todas as crianças e adolescentes se apresentam. São muitos momentos marcantes! Mas o que mais me marca são os pequenos momentos onde as crianças vêm e nos abraçam como um agradecimento singelo e sincero!”.

Um dos propósitos de Marcio e da Associação é tornar-se referência nacional no atendimento a crianças com o serviço de convivência e fortalecimento de vínculo, contribuindo assim para a Missão Integral, ou seja, transformando a vida das crianças e adolescentes.

Marcio ainda destaca alguns grandes futuros projetos: construção de um anexo com auditório para 150 pessoas e, mais futuramente, uma área de lazer para as crianças da instituição, um parque de diversões em uma área de 300m2 e um restaurante que gerará renda para manter a instituição.

Coyote é pontual ao afirmar que o mundo não é melhor por vários fatores, mas destaca o egoísmo: “Temos recursos suficientes para todos viverem muito bem, mas não vivemos bem por causa de uma minoria egoísta! Preferem ver as crianças morrerem de fome, do que abrir mão de seus privilégios! Temos que mudar isso e podemos mudar! Como fazer? Estou tentando! Acredito que as crianças são a chave! Talvez eu não consiga mudar nada… mas pela conscientização dessas crianças, as mudanças podem surgir e por meio das próprias crianças. Compreendo que podemos fazer algo para a sociedade e é isso que busco fazer todos os dias! Tentar mudar o mundo! Mas isso só terá reflexo daqui décadas, ou seja, temos que trabalhar as crianças de agora para que no futuro se tornem adultos responsáveis e pessoas diferentes dessas que hoje estão no poder, por exemplo. Temos que lutar pela formação de pessoas boas, de bom caráter e com compromisso… ter bons líderes! Acredito, inclusive, que o Evangelho de Jesus Cristo pode mudar as pessoas, pois Ele me mudou! – afirma Coyote.

Algumas pessoas ao longo da vida de Marcio Coyote o inspiraram para que hoje ele também se tornasse alguém que inspira os outros: “Tive e tenho várias pessoas que me inspiraram e ainda me inspiram, como o pastor Fabio de Carvalho, já falecido, da Caverna de Adulão, o Pastor Paulo Cappelletti da Missão Sal e claro, que minha maior inspiração, Jesus Cristo”.

Por outro lado, Coyote conta que enfrentou algumas barreiras ao longo do caminho do ativismo social: “Penso que todos que trabalham com pessoas já se depararam com a ingratidão. Para mim, essa foi a maior barreira… Pessoas que você tira da lama podem te colocar na lama e é muito difícil pensar que, mesmo você fazendo o bem, pode ser pago com o mal! […] É difícil entender isso… Estou entendendo aos poucos”. Apesar disso, Marcio nos deixa uma lição: “[…] mesmo fazendo o bem, não podemos esperar o bem, afinal a pessoa que recebe o bem pode ainda estar tão cheia de mal que só pode devolver o mal. Sendo assim, aprendi que o que fazemos para os outros é na verdade um espelho do que somos e isso é importante: saber quem é o outro e saber quem você é!”.

Marcio relembra o filme O Palhaço, especificamente quando o personagem Benjamin, interpretado por Selton Mello, passava por uma crise a respeito de quem era ele e conclui: “O rato come o queijo, o gato bebe leite e eu sou palhaço”. “Quando eu assisti esse filme, eu estava em uma fase que pensava em desistir do que fazia e do que sou… Até que entendi que o que faço e o que sou não depende das pessoas. […] Sou o que sou por causa de Deus e para Ele.”, destaca Marcio.

Respondendo ao “Quem sou eu?”, Coyote se resume a um jogo de palavras: “Sou Marcio de Carvalho, Apelido Coyote. Sou Cristão, discípulo de Jesus, O Cristo. Sou pastor presbiteriano. Sou empreendedor social. Sou filho do Zé do bar, já falecido. Sou filho da Nice cozinheira da creche, hoje aposentada. Sou marido de Michelle e pai de Fabio. Já fui morador da periferia de Cambé. Sou “sangue no ‘zóio'”. Sou só um Palhaço, sem a graça do rir, mas com a graça de Deus!”.

Marcio Coyote segue tentando moldar o mundo para melhor, em seu espaço, como ativista social e pastor… Marcio Coyote segue inspirando uma nova geração de um bairro…. Marcio Coyote, junto a sua equipe, são o “Refúgio” para muitas crianças e adolescentes.

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Para maiores informações:

Acesse o site do Refúgio.

Acesse a FanPage da ONG.

Fone: (43) 3154-7777 e/ou 99117-5744 (Marcio Coyote)

E-mail: marcio@refugio.org.br

Roberta Peixoto: empreendedora, competente e grata a Deus

Captura de Tela 2018-08-10 às 15.02.01Nascida em Londrina, Paraná, 35 anos, em 19/04/1983, Roberta Peixoto, é educadora, micropigmentadora e maquiadora. Proprietária, também, de uma Escola de Micropigmentação e Maquiagem, a Roberta Peixoto Academy, Roberta ensina várias técnicas dessas áreas para alunos do mundo todo: “Na micropigmentação eu ensino a parte facial (olhos, sobrancelhas e lábios), além da paramédica, que inclui reconstrução de auréola, correção de cicatrizes, estrias e vitiligo, enfim, problemas ligados à coloração de pele. Ah! Trabalho também com correção de trabalhos errados. Por exemplo, se uma pessoa faz uma micropigmentação com outro profissional e não fica bom, eu faço uma camuflagem nessas áreas erradas”. Atualmente, a escola também oferece cursos de maquiagem, ministrados pela professora Milene.

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Fonte: https://robertapeixoto.com.br/sobre-a-roberta-peixoto/

Roberta relembra que iniciou na área de maquiagem há 20 anos, sendo sua profissão mais antiga, enquanto que a paramédica, começou há 10 anos. A seguir algumas imagens de seus trabalhos:

 

Analisando sua trajetória, como sozinha “uma andorinha não faz verão”, Roberta brinca dizendo que ela é a artista, coração de manteiga, enquanto o marido de Roberta é o braço direito, responsável por toda a parte administrativa da empresa e da loja e plataforma de cursos online: “Ele é o cabeça e eu só faço arte! (risos)”.

Além dele e de toda a equipe de profissionais da área estética, Roberta também destaca sua outra equipe fantástica, a de comunicação: um editor, um programador, uma roteirista e jornalista, um responsável por toda a comunicação visual, outro responsável pelos vídeos, uma profissional responsável pelo áudio. “São vários profissionais voltados à área de comunicação visual, redes sociais, dashboard… “. Essa é uma das estratégias de Roberta a fim de acelerar seus objetivos.

Peixoto sempre se viu como uma pessoa empreendedora, com vontade de crescer, “ambiciosa, mas não gananciosa”, como ela mesma afirma, mas sempre de forma gradual. Além disso, é uma mulher muito temente e grata a Deus: “Sempre com Deus à frente. Em todas as etapas da minha vida, sempre orei muito e coloquei diante de Deus tudo! Até por isso, creio que todas as situações deram certo em minha vida! Claro que passamos por erros, mas os acertos foram em maior número!”.

Ao mencionar a tal da zona de conforto, Roberta enfatiza que há um estado de neutralidade, em que você não arrisca e apenas “patina”, sem sair do lugar: “Eu cheguei em um ponto em que não tinha mais para onde crescer. Eu tinha sim para onde crescer, porém em outro lugar, não onde eu estava. Foi aí que eu comecei mudar minha forma de trabalho, administrando muito melhor meus horários. Aumentei meu valor, pois compreendi que era necessário me valorizar enquanto profissional. Mais do que tempo gasto no atendimento, são anos de estudos, investimento em material e no espaço. Enfim… fiz uma troca, ampliando a qualidade do meu trabalho e meus horizontes”.

Roberta já recebeu várias condecorações em palestras que ministrou. Ensinar, compartilhar conhecimento e trocar experiência são as paixões de Peixoto. Inclusive, ela ainda tem o sonho de abrir uma Escola de Micropigmentação nos Estados Unidos. Além desse sonho, Roberta Peixoto ainda pretende ter uma linha de micropigmentação que leva sua marca.

Roberta conta que já vivenciou várias situações marcantes na vida e destaca uma delas, em especial: “Recentemente, desde Novembro do 2017, eu iniciei os procedimentos de paramédica, com a reconstrução de auréolas. De todos os trabalhos que realizo, sem dúvida nenhuma, a paramédica é o que me traz satisfação pessoal! É imensurável o valor de poder ver um sorriso de uma cliente que teve sua autoestima restaurada. É muito difícil para a mulher se ver sem a auréola, com cicatrizes… E uma vez que eu posso “devolver” isso, é um momento único, que tem efeito imediato, ainda mais logo após o procedimento, que ela já pode se olhar no espelho! Uma cliente me disse, uma vez: “Posso passar o dedo? Ficou mais bonita que a minha natural!”. Apesar de não ter mais o bico, nós criamos sob uma técnica em efeito 3D, parecendo que a pessoa o tem novamente”.

Compreendendo seu trabalho até como um ministério, ela afirma: “Claro que há custos para tais procedimentos… Mas procuro sempre ajudar minhas clientes. Muitas delas vão ao meu ateliê desanimadas, depressivas, com baixa autoestima… O fato de eu conseguir devolver um pouco de alegria para essas pessoas eu vejo como um ministério. Ajudando e ainda ganhando por isso não tem coisa melhor!”

Quando perguntei a Roberta o porquê dela ser uma pessoa que inspira, ela foi bem pontual: “É difícil responder tal questionamento, afinal pode parecer presunçoso da minha parte… Mas, talvez, porque eu seja muito apaixonada pelo o que eu faço. O maior segredo das pessoas se inspirarem em mim é porque realmente eu mostro amor em tudo o que eu faço. Eu faço, claro, porque nós precisamos pagar contas, dependemos do dinheiro, mas muito mais do que isso, é meu amor pela minha profissão. Então eu faço tudo com muita dedicação, com muito carinho e, especialmente, nessa área de atuação, não posso cometer erros! É claro que acontecem, afinal não sou uma máquina, mas eu procuro fazer com todo esmero possível. E, acima de tudo, eu sei quem me capacita: Deus!”.

Além de inspirar, Peixoto também se inspira em vários profissionais da área de micropigmentação e maquiadores de todo o mundo: “[…] através dos trabalhos de cada um, eu consigo coletar alguns detalhes, que me auxiliam a criar minha identidade de trabalho”.

Roberta é 100% apaixonada e comprometida com a profissão dela: “Não há um só dia que eu não acorde feliz para sair para trabalhar!” – destaca Peixoto. – “Sou extremamente realista, tenho meu pé no chão! Sei que se estou onde estou é, em primeiro lugar, por Deus, porque Ele que me dá o talento, me capacita, me permite ter novas criatividades, Ele quem me dá o fôlego de vida!”. Ela ainda afirma ser muito humilde, esforçada e persistente: “Apesar de parecer que eu não sou, até porque eu quem estou falando (risos), sou muito humilde. Sei reconhecer minhas limitações, as situações novas a mim impostas, estou sempre disposta a querer aprender, porque aprender demais nunca é demais! […] Sou uma esponja! Estou aqui para absorver o máximo de informações, é claro, sempre positivas! Sou também muito esforçada. Nada na minha vida foi fácil, pelo contrário! Tenho minhas limitações! Por exemplo, nunca soube desenhar e hoje desenho. Tudo o que eu começo eu finalizo. Não desisto. Vontade de desistir até dá! Mas continuo!”.

Por falar em dificuldades, há aproximadamente quatro anos atrás, Roberta enfrentou um grande desafio relacionado à saúde, principalmente, considerando sua profissão: “Desenvolvi uma dor insuportável nos braços e nos ombros, tendo problemas com a cervical, em razão de anos de profissão, principalmente, como maquiadora. Cheguei ao ponto de nem conseguir lavar a cabeça, fechar o sutiã… Dependia muito da minha mãe! Estava até sem vontade de viver, de tão aguda que era a dor que me impedia de trabalhar e viver naturalmente. Coloquei diante de Deus e durante 8 meses segui com tratamento com fisioterapeuta.”. Atualmente, Roberta, agora super saudável, mantém um ritmo de atividades físicas e sob acompanhamento especializado e compreende o porquê de ter vivenciado isso: “Aprendi, nesse tempo, que naquela época eu não tinha tempo para mim! Era, então, necessário aprender a administrar melhor meus horários, em prol de maior qualidade de vida!”.

Mulher persistente, Roberta destaca abominar o famoso “jeitinho brasileiro”, que tanto nos dá fama pelo mundo, mas, por outro lado, enaltece o brasileiro que é correto (de verdade), destacando-o como altamente perseverante: “para o brasileiro, nada é fácil! Infelizmente, vivemos em país corrupto e sem muitas perspectivas, ao meu ver!”. Analisando ainda a sociedade no mundo, de modo geral, Roberta aponta: “Constantemente, lidamos com valores invertidos… com seres humanos egoístas, que passam por cima dos outros… em que mentir não é problema! Como cristã, eu nado contra a maré, na contramão do mundo! Tenho muito temor a Deus!”.

Para provocar mudanças nos rumos dessa sociedade um tanto desordenada e problemática em que vivemos, Roberta levanta a seguinte bandeira: Doar amor, prestar atenção quanto ao próximo, é ter paciência com as pessoas, ouvir mais os outros, ceder mais, perdoar mais! Para ela, assim, o mundo seria outro: “É preciso buscar fazer o bem ao próximo!”.

Roberta enfatiza que é necessário descobrir o que ama fazer, aquilo que você se identifica, que faz com amor, em que há entrega: “Se você fizer isso, é possível progredir e ajudar quem está ao seu redor!”.

 

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Para maiores informações quanto ao trabalho da Roberta, entre em contato pelas seguintes redes sociais:

Site: https://robertapeixoto.com.br/

Fone: +55 (43) 3334-3334

E-mail: contato@robertapeixoto.com.br