CompartilhARES: O racismo estrutural e o protagonismo dos pretos c/José Jardim presidente da CUFA/PR – disponível no Youtube e Spotify

José Jardim é Presidente Estadual da CUFA Paraná, psicólogo, teólogo, CEO da Labuta PR, Conselheiro do Instituto Sivis e Colunista da Versos&Prosas.

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Nesse bate-papo da série CompartilhARES, o tema abordado foi “O racismo estrutural e o protagonismo dos pretos”.

“A questão da violência contra negros é uma das mais delicadas e dolorosas fraturas sociais” (José Jardim).

Algumas questões abordadas: Preto ou negro? O racismo contra os pretos é velado no Brasil? O racismo tem impactos mais discrepantes em quais esferas? A criança, desde muito cedo, deve ou não ser alertada e “informada” sobre o racismo, seja ela preta ou branca? O que a história reflete e pode nos ensinar sobre o racismo e o povo preto? Como morador de Curitiba, muitos apontam que o PR é quase europeu, não tem uma grande população preta, Curitiba, especificamente, não tem favelas e assim por diante. É isso mesmo? Qual é o caminho para cessar essa problemática do racismo? O que os brancos podem ou não devem fazer para ajudar nessa luta, sem tomar a voz do povo preto e sente na pele? Grandes pretos inspirações com os quais José Jardim aprende/aprendeu muito.

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CompartilhARES: Música, evangelho e sociedade com Zé Bruno – LIVE disponível no YouTube e Spotify

No dia 27 de Junho de 2020, tive o prazer de entrevistar esse cara da hora, de uma banda muito da hora e que ainda ensinou muita coisa legal nessa live!

Muito obrigada, Zé, por aceitar o convite!

Que Deus continue te abençoando!

Perguntas da live:

06:09 Atender ao mercado ou manter a identidade?

10:35 Profano e Santo. Há essa divisão, principalmente, dentro da música?

18:15 “Eu quero ser um cão”, “Em prol do seu nariz”, do mais recente CD, “Em nome de quem” e “Eles precisam saber”, músicas do CD Este Lado para cima, são minhas preferidas. Sobre essas músicas, qual é o contexto de composição?

21:41 Livro: O contrabandista de Deus – Irmão André

22:00 Vídeo: Irmão André – Portas Abertas – 50 anos dos Direitos Humanos https://www.youtube.com/watch?time_co…

35:10 Qual é o papel da igreja na sociedade? Onde está a igreja na sociedade? A sociedade para a igreja ou a igreja para a sociedade?

41:00 Música: Those crazy Christians (Brad Paisley) https://www.youtube.com/watch?v=ljMJT…

53:06 Onde está Deus diante do mal e das atitudes más das pessoas?

Perguntas dos ouvintes:

30:10 Realmente, é mais fácil encontrar pacificadores fora da igreja do que dentro dela?

42:27 Se não há autoridade que não venha de Deus, como pode um líder de igreja não ser realmente “de Deus”? (Crítica quanto à interpretação errônea da tal autoridade dada por Deus: Romanos 13) …

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Live 9 da Brasileiros pelo Mundo 🌍 – 30/05

Próximo sábado vai rolar mais uma live no meu Instagram do Brasileiros pelo Mundo 🌍 com essa jovem maravilhosa, Paola Moro @lola.moro, que mora na Inglaterra 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿, após ter vivido alguns anos nos EUA 🇺🇸.

Ela contará um pouquinho de suas experiências nos ambientes escolares, sociais e como é mudar mais de uma vez e de país.

Fiquem ligados! ❤️

Próximo sábado, às 14h do 🇧🇷, 18h da 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿. 

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Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adiche

sejamos todos feministas

“Sejamos todos feministas” é de autoria da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, um dos grandes nomes do feminismo no mundo (leia mais sobre ela em: https://www.chimamanda.com/).

Com uma linguagem bastante simplificada, ao longo desse livro, Chimamanda trata do feminismo como aquele que trava uma luta contra um preconceito orgânico, responsável pelo apagamento da mulher como pessoa na sociedade, dentre outras coisas.

Adichie, a partir de história de sua vida, traz reflexões sobre o que é ser mulher na Nigéria e no mundo contemporâneo e dificilmente, você que é mulher não se reconhecerá nas situações que ela descreve, assim também como muitos homens tendem a reconhecer seus hábitos ruins caso estejam de mente e olhos abertos.

O livro está disponível online, gratuitamente (clique aqui para baixar o pdf).

Para quem não entende nada sobre o assunto feminismo e, principalmente, está a fim de informações que possam inclusive desconstituir preconceitos, sugiro essa leitura super rápida, por sinal (aproximadamente 1 hora), mas de grande proveito para a vida e nossas relações interpessoais no dia-a-dia.

A seguir, destaco alguns trechos que me atraíram os olhos!

“A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura.”

“O feminismo faz, obviamente, parte dos direitos humanos de uma forma geral — mas escolher uma expressão vaga como “direitos humanos” é negar a especificidade e particularidade do problema de gênero. Seria uma maneira de fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo dos séculos. Seria negar que a questão de gênero tem como alvo as mulheres. Que o problema não é ser humano, mas especificamente um ser humano do sexo feminino. Por séculos, os seres humanos eram divididos em dois grupos, um dos quais excluía e oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para esse problema esteja no reconhecimento desse fato.”

Epitáfio

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

 

Intérprete: Titãs

Compositores: Sergio Britto

 

A música intitulada Epitáfio, interpretada pela banda Titãs, traz uma belíssima reflexão sobre a vida: a vida passageira. Na música podemos notar referência ao poema Instantes de Nadine Stair.

INSTANTES

Se eu pudesse viver novamente minha vida, Na próxima,
trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão
perfeito, relaxaria mais, Seria mais tolo ainda do que
tenho sido, Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico, correria mais riscos, viajaria mais,
contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas,
nadaria mais rios. Iria a lugares onde nunca fui, tomaria
mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e
menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e
produtivamente cada minuto da vida: claro que tive momentos
de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter
somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita
avida, só de momentos; não perca o agora. Eu era um desses
que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de
água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse
a viver viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no
começo da primavera e continuaria assim até o fim do
outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais
amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra
vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que
estou morrendo.

Nadine Stair

Hoje, me aterei especificamente à letra da música Epitáfio.

Epitáfio significa “sobre o túmulo”, vem do grego epitáfios. Este termo se refere às frases que são escritas, geralmente em placas de mármore ou de metal e colocadas sobre o túmulo, ou mausoléus nos cemitérios, com o fim de homenagear seus mortos sepultados naquele local. Estas placas são chamadas de lápides.

Fonte: https://www.significados.com.br/epitafio/

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A começar pelo título bastante intrigante, somos levados a pensar sobre nosso legado. Como seremos lembrados quando partirmos?

Antes de continuar a análise da letra, é necessário considerarmos a liberdade poética da música, compreendendo que o eu-lírico é alguém que já faleceu e está observando quem ele foi e como agiu enquanto estava vivo.

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

A morte é uma das poucas certezas da vida, mas como não sabemos quando ela chegará, nos damos o direito de adiar o amor aos outros e a si próprio, adiar o choro, deixar para depois o observar as maravilhas da natureza, inclusive evitamos o errar a partir do momento que deixamos de tentar fazer coisas novas.

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração

Aceitar as pessoas como elas são não condiz com a ideia de concordar com o que elas pensam ou como agem, mas sim respeitá-las independentemente de qualquer circunstância, de qualquer condição, de gostar ou não gostar. É o ato de exercitar a empatia (leia o post “Mimimi”), colocar-se no lugar do outro antes de agir, falar, criticar, reclamar… Tarefa bastante difícil, confesso, mas que é decisão diária a ser praticada, afinal “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.

O refrão da música, marcado pela palavra “acaso”, condiz com o fato de que uma hora é delimitado o ponto final da vida, seja porque Deus assim determinou (como eu acredito), seja o “acaso” que o eu-lírico da letra prefere descrever ou qualquer outra vertente que você acredita. Uma coisa é certa: um dia todos partiremos… e quem foi você?

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor

Seguindo a análise da vida que passou, o eu-lírico é enfático ao afirmar que complicou demais e trabalhou mais do que deveria, isto é, priorizou outras coisas das quais não eram prioridade. Isso é bastante comum em nossas rotinas… Vá! Confesse… Quantas vezes não complicamos ao invés de descomplicar? Quantas vezes fizemos tempestades em copos d’água? Quantas vezes implicamos com coisas pequenas a tornando grandes problemas? Quantas vezes você priorizou seu trabalho ao invés de sua família, de seus amigos, de sua vida social? Não estou dizendo aqui que é necessário abandonar o barco, mas buscar equilíbrio e entender que momentos são momentos, portanto passam! Isso pode nos ajudar a estabelecer prioridades.

É… devíamos ter amado mais! Ops! Devemos amar mais! Estamos vivos e nunca é tarde para mudarmos nossas atitudes e nossos comportamentos, estabelecer as reais prioridades e não se arrepender tanto no futuro daquilo que fizemos ou deixamos de fazer.

Por isso, Epitáfio é uma Canção para a vida.

Pensemos, repensemos e façamos novas escolhas. Mudemos a rota. Nunca é tarde.

Afinal, qual será seu epitáfio?