Mantenha a distância.

Cuidado!

Mantenha a distância de pessoas que não ficam felizes com suas conquistas, daquelas que não suportam te ver em situação “melhor” do que a delas.

Fique distante de “amizades” que não torcem por você.

Distancie-se de pessoas que não estão dispostas a te ouvir e aprender contigo.

Corra daqueles que tentam te inibir, te silenciar, te anular.

Opte por manter-se distante de quem conhece suas lutas diárias e ainda assim ousa desmerecê-las.

Afaste-se de quem não te respeita como você é… Respeito está acima do quesito de concordar ou não com suas escolhas e posições. Respeito é via de mão dupla, dar e receber. Respeito é a essência de boas e sadias relações.

Fique longe daqueles que insistem em dizer que te conhecem bem e por isso te “concedem” tantos conselhos. Conhece mais do que você próprio se conhece? Talvez não há uma manipulação?

Distancie-se daqueles que em nada…

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Feliz Dia do Ame-se ♥

É bom festejar o amor, o clima de romance, tendo uma data especial: o Dia dos Namorados.

Apesar de ser uma data bastante comercial, em que as marcas “pegam pesado” para vender mais, julgando um amor que “necessita” presentear para provar (e olha que todos amam ganhar presentes!), por outro lado, é notável muitas pessoas celebrando a vida de seus parceiros, enaltecendo as qualidades e agradecendo o companheirismo. E isso é legal! As parcerias têm mais é que serem comemoradas! (E espero que na pura sinceridade e não para aderir likes!).

Porém tão legal quanto é poder refletir que para “curtir” o outro é necessário amar-se primeiro, curtir sua própria companhia, respeitar suas escolhas e a si próprio como ser humano.

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Isso, inclusive, facilita a “seleção” mais “saudável” do seu/sua companheiro(a), distanciando aqueles atrasos e desgastes de vida.

Muitas pessoas insistem em buscar no outro uma “felicidade” que não será encontrada caso não se aprenda a viver satisfeito consigo mesmo. A completude só ocorrerá quando se aprende que dividir felicidade só é possível quando se tem para dividi-la, ou seja, ser completo não é estar associado a outro indivíduo, mas sim estar contente consigo próprio, sem futuras cobranças ao outro e a si mesmo.

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Você não precisa de outra pessoa para estar contente, satisfeito.

O outro pode ser parceiro, mas ele/ela não deve ser aquele quem pauta sua vida. Ele/ela pode somar, acrescentar, ensinar, dividir…

Mas antes, lembre-se: Ame-se!

Curta-se!

Aprecie sua própria companhia!

Isso vale para todos: solteiros, namorados, casados, divorciados, viúvos, cansados, abandonados, engalhados, enrolados, vivos!

Feliz Dia do Ame-se ♥!

 

 

 

A banalização da violência

Realidade no Brasil e no mundo, é cada dia mais comum observarmos situações de violência nos mais diversos ambientes, grupos, faixa etárias e classes sociais. A banalização da violência tem sido característica da sociedade do século XXI, que parece, por vezes, viver nos tempos das cavernas.

Um dia, um homem atira à queima-roupa em um rapaz de 22 anos por estar cortando sua fila no mercadinho do bairro em Marabá-PA.

Outro dia, uma travesti é baleada nas costas em pleno Centro de Maringá-PR.

Um dia, um ex-PM atira e mata sua esposa e filho e em seguida comete suicídio em Sertãozinho-SP.

Noutro dia, um pai ciumento mata a tiros o genro, o ator Rafael Miguel do SBT, e inclusive os pais do genro que estavam juntos a fim de “pedir autorização” pelo namoro, em plena Zona Sul de São Paulo.

Um dia, um casal de namoradas é agredido dentro do ônibus em Londres após um grupo de homens exigirem que elas se beijassem.

Em outro dia, uma mãe, aliada à companheira, esquarteja o próprio filho.

Outro dia, o governador do RJ avisa que irá “barrar” a entrada nas escolas de menores liberados de unidades socioeducativas por serem perigosos (Será mesmo que cumprindo o regime domicilar, sem escolas e com bastante tempo ocioso, esses jovens infratores seguirão para um bom caminho para eles e para a sociedade? Ou há aí mais espaço para a violência?).

Noutro dia, jovem negro é imobilizado e morto por segurança do Extra.

Violência contra os animais também, como o caso das pessoas ensacarem árvores para passarinhos não fazerem ninhos, tão louca quanto aquela do segurança do Carrefour que já comentei aqui.

Essas situações são apenas desses últimos dias e meses, fora tantas outras que já comentei aqui em outros posts (clique aqui) e aquelas que vemos todos os dias nos noticiários e até à nossa volta. Muitas por motivos tão banais, tão estranhos, tão desumanos, tão egoístas, tão covardes. Outras por reflexo de preconceitos, racismo, LGBTQfobia, machismo. Outras por excesso de poder e até poder de arma. Enfim… “n” motivações…

O que pensam os humanos, os ditos racionais?

O que a sociedade composta pelos mesmos humanos pode fazer para intervir?

Quem será o próximo alvo?

Evoluir…

Talvez você seja um daqueles que busca alçar novas vivências, conquistar novos espaços, crescer como pessoa em todas as áreas da vida… enfim… evoluir em vários aspectos.

E você tenta… Você busca… É um processo.

E por vezes você percebe que “impaca”, enrosca, parece que não vai… Continua na mesma ou sem grandes evoluções.

Você investiga os porquês das coisas não evoluírem como gostaria, sem perceber que pode ser que você esteja desconsiderando um fator essencial para que essa evolução se dê gradativamente: conhecer a si próprio.

E aí… Quem é você?

Quais são suas carências? Quais são seus desejos? O que lhe motiva e lhe impulsiona? O que lhe enrosca? O que lhe incomoda? O que ou quem lhe assombra? Você se mantém à sombra? Diante das situações e desafios corriqueiros, como costuma reagir à situação e ao outro? O outro é sempre o problema, o motivo da sua trava? Ou tem conseguido observar onde está o seu “eu” nessas situações? Você se sabota? Você já parou para refletir quantas vezes tem repetido as mesmas ações apesar de querer resultados diferentes (já até comentei sobre isso em outro post… veja!)? E se repete, por quê?

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Quando queremos evoluir, a constância de questionamentos a si próprio deve ser intensa (inclusive super indico a psicanálise como amiga para essas horas…).

Ouse questionar-se. Ouse refletir. Ouse ouvir-se. Ouse observar. Ouse perceber-se.

A gente vive muito em voz alta, mas às vezes a gente não se ouve.

Guimarães Rosa

Autoconhecimento é caminho para evoluir. Conhecer a si próprio é o princípio da sabedoria.

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Evoluamos!

 

 

 

 

 

Façamos a evolução do mundo a começar por nós.

Quando alguém evolui, evolui tudo o que está à sua volta.

Paulo Coelho

19 de abril: Dia da Família TRADICIONAL Brasileira

19 de abril, Dia dos indígenas, Dia da Família TRADICIONAL Brasileira, Dia de reflexão e busca conhecer e entender quem eles realmente são e como vivem.

Hoje não é dia daqueles “índios folclorísticos”, estereotipados, delimitados pela mentalidade preconceituosa de boa parte da população brasileira (imagine os desenhinhos típicos das escolinhas de antigamente (diga-se de passagem, umas até hoje, infelizmente, apesar da lei 11.645, de 2008, que obrigou que a temática indígena saísse do 19 de abril e se tornasse parte de algumas disciplinas escolares, trazendo maior conhecimento sobre essa diversidade)). Mas sim dia de lembrar dos povos indígenas, os originários, aqueles que estão no Brasil antes de muitos, que vivem a resistência ao longo dos anos.

Talvez hoje também seja um bom dia para observar os preconceitos que muitos de nós da sociedade brasileira ainda temos em relação aos povos indígenas. Com pesar, é um tanto comum ainda ouvirmos muitos associarem os povos indígenas aos termos “preguiça”, “atraso”, “selvageria”, “aqueles que tem muita terra e não sabem aproveitá-la como deveria” e por aí vai, fato que desconsidera a diversidade e a riqueza desse povo, inclusive a própria humanidade e identidade deles.

Pensar que há um pouco mais que 500 anos atrás, chegavam os europeus, nas figuras de exploradores, colonizadores e padres jesuítas, que sem mais, nem menos, usavam da sua força na tentativa de desconstruir social e culturalmente tudo aquilo que caracterizavam os indígenas.

E isso seguiu. Segue até hoje. Basta ver a Força Nacional convocada em Brasília, a fim de coibir qualquer tipo de manifestação do movimento indígena, durante o Acampamento Terra Livre (assembleia de povos indígenas do Brasil, que acontecerá entre 24 a 26 de abril, na capital federal).

Indígenas não são passado. Eles são. São nos dias de hoje.

Quais são as perspectivas para os representantes da diversidade indígena?

Escorraçados como nos tempos de 1500, ainda que hoje estejamos em 2019?