Hoje eu e Carlos conversávamos sobre nossas atitudes em relação aos outros, bem como as atitudes dos outros em relação a nós.
Discutíamos sobre quantas vezes tivemos ações rudes e como as sofremos na via contramão. É cíclico. Tudo o que você faz ao outro volta para você, cedo ou tarde volta. Isso é certo.
Isso também vale sobre as atitudes positivas. Você planta, você colhe.
Mas muito além disso, quando tendemos a pensar sobre as ações dos outros em relação a nós, muitas vezes, tentamos entender o porquê do outro agir assim ou assado, tentando encontrar uma justificativa sobre algo que talvez tenhamos feito anteriormente, desencadeando as ações desse outrem em um nível de talvez desrespeito e ignorância, ou, por outro lado, de alto grau de cordialidade e simpatia.
Mas isso não tem a ver só com o “nós”. Tem muito mais a ver com quem é esse que age. As ações desse outro dizem muito mais sobre ele mesmo, do que sobre mim, sobre nós, sobre quem sofre os efeitos das ações desse outrem.
Quando alguém age com ignorância com você, o B.O. tá com essa pessoa que agiu assim. Da mesma forma, quando você recebe amor gratuito, não é por causa de você, porque você merece, mas sim porque é o que essa pessoa tem pra dar.
Me entende?
Eu sei que muitas vezes agimos querendo devolver algo… sei que muitas vezes apenas estamos achando que é retribuição do que recebemos. Mas será?
É, meu chegado! Você dá aquilo que tem. Suas ações em relação aos outros dizem muito mais sobre você mesmo do que sobre a pessoa que recebe suas atitudes.
É a velha história de qual lado seu você alimenta.
Agora pare e observe…
