É isso que eu diria à Karen dos 1990 e tarara e a todos vocês quando crianças.

Parafraseando o Livro dos livros, sê forte e corajoso […] sê valente […] no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. […] você não está só […] ame seu chegado […] ame seus inimigos […] ame as pessoas como a ti mesmo […] tudo tem seu tempo […] e por aí vai.
É! É essa a mensagem que eu nos reforçaria.
BE BRAVE para enfrentar os perrengues da vida, independentemente dos níveis.
BE BRAVE para se entender como ser humano, singular, mas parte do plural, de um coletivo.
BE BRAVE para entender que como mulher é necessário ser mais incisiva e decidida a buscar seu espaço neste mundo um tanto (bastante) opressor, que, constantemente, busca silenciar a voz feminina nas diferentes esferas.
BE BRAVE e seja respeitoso para os homens que também estão nesta sociedade, que prega uma superioridade masculina, ainda que inconscientemente.
BE BRAVE para fazer aquilo que quer, com liberdade, desde que não fira o seu próximo, mas não esquecendo de SER… Ser você!
BE BRAVE para aguentar as reprovações dos outros e aprender sobre autoestima e seguir em frente. Não desistir!
BE BRAVE para fazer novos e desfazer não-sadios relacionamentos.
BE BRAVE para derramar lágrimas diante da dor alheia, mas em seguida engolir o choro a fim de suscitar soluções pontuais para amenizar esse sofrimento do outro. Reagir e agir.
BE BRAVE para mudar de profissão, de grupos, de trabalho, de casa, de cidade, de país.
BE BRAVE para fazer escolhas.
BE BRAVE para arriscar.
BE BRAVE para começar de novo.
BE BRAVE para os processos de amadurecimento.
BE BRAVE para compreender e conviver com os diferentes, entendendo que também são seus pares.
BE BRAVE para ser a diferença positiva onde se faz necessário.
BE BRAVE para exercitar a escuta.
BE BRAVE para aprender com o outro.
BE BRAVE para ser simples.
BE BRAVE a fim de esperar com esperança.
BE BRAVE para entender que todos têm seu papel neste mundo.
Coragem, criançada!