Acessando as redes sociais, me deparei com o Tweet da Fernanda @qissofernanda (abaixo), que coincidiu com a temática que hoje quero aqui abordar.

Além da questão da linguagem, abordada pela colega, gostaria que refletíssemos a respeito das demais relações provenientes entre esses grupos.
Lembro-me de um psicólogo que para sua tese de mestrado sobre “invisibilidade pública” vestiu-se e vivenciou experiências como gari. “Fingi ser gari e vivi como um ser invisível.”, é o que disse o psicólogo social Fernando Braga da Costa.
Outros, próximos a mim, que vivenciaram experiências semelhantes, relataram a invisibilidade como algo comum. E essa invisibilidade é demonstrada no “Não bom dia!”, no olhar de desprezo e/ou superioridade, no cigarro jogado no chão e/ou no papel de bala que “voa” das mãos, desconsiderando, assim, o trabalho do outro…
Enfim, das mais diversas formas. Basta pensar…
Agora pergunto…
Diante da sua função socio-econômica, empregatícia, como você reage ao trabalhador que está do outro lado, seja “acima” ou “abaixo” de você, digo isso perante à classe já estigmatizada pela sociedade?
O que diferencia um do outro? Mérito? Oportunidades?
No seu ponto de vista, é possível estabelecer uma relação independentemente de “níveis”?
Quais são suas ações de modo que você considere as respostas aos questionamentos anteriores?
Qual é sua desculpa?
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Você realmente é capaz de enxergar o outro a ponto de agir pensando nele também? É empatia que fala?
“Fingi ser gari e vivi como um ser invisível.” Fernando Braga da Costa